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DIVÓRCIO GRISALHO

A ruptura do casamento não é, tradicionalmente, algo que se espera, ainda mais de pessoas que contam com uma idade avançada e algumas décadas de matrimônio. O “divórcio grisalho” é justamente a figura do divórcio entre adultos mais velhos, a partir dos 50 anos de idade.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 28% dos divorciandos possuem 50 anos ou mais, superando a parcela de 22% correspondente a pessoas entre 20 e 50 anos. 

O crescimento dos “divórcios grisalhos” tem ocorrido por diversos fatores: diferenças veladas, falta de comunicação, desenvolvimento pessoal de um em detrimento do outro, maior expectativa de vida, facilitação dos meios para o divórcio (ou dissolução da união estável), além da maior inserção da mulher no mercado de trabalho e, por decorrência, a sua independência financeira e emocional.

Ainda que haja um estigma sobre o divórcio, a sociedade atual tem se preocupado mais com a construção de relacionamentos saudáveis, dentro e fora de casa, a busca de um propósito de vida, mais liberdade e prazer em todas as fases da vida, do que com laços criados – e mantidos, muitas vezes – por conveniência.

Depois de já terem criado os filhos, e com o aumento da expectativa e da qualidade de vida, marido e mulher acabam chegando ao consenso de encerrar uma relação que já se encontrava desgastada, permitindo-se vivenciarem novas experiências e resgatar sonhos e objetivos que acabaram sendo “engavetados” em razão do casamento.

Por Célia Martinho.

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