A reinvenção dos modelos de negócio foi uma das formas que muitas empresas encontraram de “driblar” os efeitos da crise trazida pela pandemia de Covid-19, afinal, de súbito, foram obrigadas a adotar novas formas de trabalho centradas no digital para possibilitar a continuidade de suas operações.
Frente aos acontecimentos, não foram raras as empresas, de pequeno à médio porte, que tiveram suas atividades encerradas. Em contrapartida, também foi possível observar corporações com crescimento exponencial, que utilizaram-se de estratégias de modernização negocial, somada à aceleração digital, para transformar o modelo de trabalho.
Reinventar-se é a palavra do momento. Mas uma questão que merece relevância, é a importância da imagem corporativa na manutenção da empresa no mercado. Muitas vezes, a companhia possui uma estratégia bem definida, com propósito e valores fundamentais. Mas se os colaboradores e a alta administração não agem em conformidade, o plano acaba comprometido.
Uma imagem corporativa corrompida por uma conduta anti ética de um colaborador, por exemplo, ou uma ação ilícita, dificilmente é revertida. O risco e o custo reputacional são elementos que, de forma evidente, devem ser considerados pelos executivos.
Isso porque, ao passo que a empresa possui alto nível de ética e integridade, na ocorrência de situações inesperadas, defender sua imagem se torna uma tarefa mais fácil, com um posicionamento reto e eficaz perante os clientes e stakeholders.
Entretanto, não basta que a empresa possua um controle e procedimento interno, se na prática, o comportamento dos funcionários e da alta administração se distancia dos valores disseminados no código de conduta.
É de extrema valia que os colaboradores da empresa estejam alinhados e tenham pleno conhecimento da missão, visão e valores da instituição, que são os princípios básicos da estratégia.
Portanto, um mapeamento da cultura organizacional é necessário para que sejam entendidos os fatores que impedem ou facilitem a comunicação entre o colaborador e os demais níveis hierárquicos, sendo uma ferramenta essencial para implementação.
Ainda, o agir em consonância com os preceitos éticos, seja em ambientes físicos ou “online”, também é um ponto necessário para que a imagem corporativa seja preservada.
Logo, fato é que o colaborador tem papel essencial na construção e reconhecimento da reputação da empresa, já que sua conduta deve ser compatível com os valores desta, elemento que se mostra fundamental para que a corporação mantenha-se incólume no mercado em momentos de crise.