O fluxo migratório de milhões de chineses pelo mundo em decorrência do feriado de Ano Novo (“Ano do Rato”), pode tornar um caso isolado de contaminação do vírus “2019-nCov” de um mercado de peixes de Wuran, cidade localizada no leste da China, onde também eram vendidos animais (alguns ainda vivos), como cobras, guaxinis e pássaros, que está com todos os sistemas de transportes suspensos, em uma epidemia mundial, que já está causando estragos em diversos segmentos do mercado econômico mundial, acarretando a valorização da moeda americana, queda no preço das ações de companhias aéreas, de agências de turismo, marcas de luxo, dentre outros segmentos. O índice de ações CSI 300 da China fechou em queda de 3,1% (pior desempenho em um dia em vários meses).
Existem focos da doença no Japão, Tailândia, Coreia do Sul, Ucrânia, República Checa e África do Sul com mais de 830 pessoas infectadas, em 13 jurisdições, com pelo menos 25 mortos, e as autoridades americanas, confirmaram um primeiro caso em Seattle. O Coronavírus “2019-nCov” pode ser associado ao “Sars” de 2002 que matou 774 pessoas, deixou milhares de pessoas de Pequim em quarentena e causou sérios prejuízos ao crescimento mundial. A doença foi transmitida pelo trato respiratório com possibilidade de mutação viral. A China adotou restrições de viagens em ao menos três cidades atingidas pelo vírus.
O mais preocupante é a velocidade que a doença é transmitida entre as pessoas, onde além de apenas um paciente ter contaminado 14 funcionários do hospital e a proliferação do vírus, inclusive a agentes de saúde, também agrava a situação de uma epidemia, neste momento em que a economia mundial não está crescendo, além de que, diversas países estejam praticando taxas de juros negativas.
Com certeza uma epidemia de proporção mundial, não é nada que pudéssemos esperar de um “Ano Novo” (Chinês) do “Rato”, ainda mais vindo de um país como o da China, que com certeza impactará diretamente a economia brasileira.